Imagem cedida pela Rede de Favelas Tijuca.
Como literatura e saúde se entrelaçam na realidade de territórios periféricos? Esse é o tema central da nova edição do Radar Saúde Favela, que reúne textos sobre a atuação de coletivos e movimentos sociais no fomento ao consumo e produção de literatura nas favelas e periferias brasileiras.
A edição 21 do informativo conta com o artigo O fazer literário não se restringe às letras impressas em livros, de Jucelino Sales e Luiz Eduardo de Almeida. Os autores debatem sobre o fazer literário, suas múltiplas expressões e a disputa do conceito ampliado de literatura marginal e periférica.
O Radar Saúde Favela estreia nesta edição a seção Ensaios, um espaço que privilegia as diversas formas e expressões de escrita das pessoas que vivem nas periferias. Serão apresentados artigos, crônicas, contos, diferentes gêneros literários, além de ensaios fotográficos.
O texto Bom Jardim Literário: resiliência da literatura nas favelas de Fortaleza, encerra o informativo, apresentando o projeto Periferia que Lê. A iniciativa foi iniciada em 2020 pelo educador social Marcos de Sá, promovendo a doação de livros no bairro Bom Jardim, na capital cearense.
A Fiotec apoia
O Radar Saúde Favela é o novo informativo produzido pela Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz. Ele conta com o apoio administrativo e logístico da Fiotec desde sua criação, ainda como Radar Covid-19 Favela, projeto gestado no primeiro ano da pandemia no Brasil.
Entre agosto de 2020 e junho de 2022, o informativo trouxe análises populares e científicas sobre a situação de saúde em territórios periféricos, visibilizando iniciativas populares e o enfrentamento à pandemia. À época, a Fiotec já realizava a gestão financeira do projeto, que assume agora uma nova trajetória como Radar Saúde Favela.
Com informações da Agência Fiocruz de Notícias (AFN).