Cristiane Sendim, diretora executiva da Fiotec, ressaltou em sua fala a necessidade de atualizações nas leis que regem a relação entre ICTs e fundações de apoio
(foto: Vitor Vogel - COC/Fiocruz)
No fim de março, a Casa de Oswaldo Cruz (COC) promoveu o Seminário Preservo, que entre outros temas discutiu possibilidades para a ampliação do financiamento de projetos voltados à preservação e estruturação do patrimônio científico e cultural do País.
A convite do diretor da COC/Fiocruz, Marcos José Pinheiro, a diretora executiva da Fiotec, Cristiane Sendim, participou da mesa “Financiamento do patrimônio cultural das ciências e da saúde”. Em sua fala, a gestora fez questão de apresentar em detalhes a fundação de apoio e o trabalho feito por ela, diante de um público que segundo a própria não mantém uma relação muito próxima à instituição.
Cristiane mencionou o projeto de lei em andamento que discute a relação entre fundações de apoio e Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), ressaltando a possibilidade de sugerir a inserção do conceito de projetos de preservação do patrimônio científico e cultural ao texto final da normativa.
Ao lado da diretora da Fiotec, na mesa, estiveram Marcelo Pelajo, coordenador de Coleções Biológicas da Fiocruz; Juana Pereira, secretária de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI; Luciana Gorgulho, chefe do Departamento de Desenvolvimento Urbano, Patrimônio e Turismo do BNDES; e Guilherme Moreira, diretor de Desenvolvimento Científico e tecnológico da Finep.
Durante sua fala, Juana Pereira fez um agradecimento público à Fiotec e Fiocruz por viabilizarem, em 2024, a realização da 5ª Conferência de Ciência, Tecnologia e Acervos. “A Fiotec tem ampliado sua área de negociação e captação de recursos para subsidiar projetos desenvolvidos pela Fiocruz e seus pesquisadores. Temos diversificado as fontes de obtenção desses recursos”, acrescentou Cristiane.